No dia 31 de março um
levante de tropas em Minas Gerais, liderados pelo general Olímpio Mourão Filho,
iniciara um marcha até o Rio para depor o presidente e livrar o país do
"perigo comunista", o que na prática significava reprimir toda a
atividade política independente, intervir nos sindicatos e silenciar por
completo o movimento estudantil. Com o apoio logístico norte-americano, os
golpistas foram ganhando adeptos em diversas unidades militares, uma após
outra. Apesar da lealdade constitucional do III Exército, João Goulart não agiu
com o rigor necessário contra os golpistas, permitindo que o movimento
reacionário crescesse e tomasse conta do país. A CGT (representando a maioria
dos sindicatos do país) decretou uma greve, mas sem armas os trabalhadores não
puderam enfrentar os militares, que rapidamente foram assegurando o controle do
país.
segunda-feira, 31 de março de 2014
1º de Abril, o dia da traição nacional!
1º de Abril de 1964
foi um dia trágico para a história nacional. Neste ano, o então Presidente João
Goulart, junto à pressão crescente dos movimentos populares, encabeçava a
defesa das "reformas de base" - um conjunto de reformas que visava
melhorar a qualidade de vida do povo brasileiro, distribuir terras, mudar a
lógica do ensino e desfechar um duro golpe ao capital estrangeiro que sugava nossas
riquezas e sabotava a produção nacional -, o que gerava um temor crescente nos
setores mais reacionários das classes dominantes, da igreja e das Forças
Armadas, além do Imperialismo norte-americano, inimigo número 1 de nossa
soberania nacional.
terça-feira, 25 de março de 2014
Nota da Unidade Vermelha sobre Marcha Antifascista no Rio de Janeiro (22 de março).

A Marcha fascista, marcada pela presença de um grande número de PMs da Tropa de Choque, não intimidou os manifestantes antifascistas, e as marchas acabaram se encontrando. Integralistas, reacionários , viúvos da ditadura e fascistas em geral, estavam sendo completamente protegidos pelo Choque, que fazia, literalmente, um cordão de proteção ao redor da Marcha com Deus. Os atos se encontraram e a FIP-RJ pôde exibir seu cartaz que pedia: “PAREDÃO PARA OS TORTURADORES DO REGIME MILITAR”. Houve um princípio de enfrentamento entre os manifestantes e os fascistas, protegidos pelo Choque, tentaram nos provocar e, inclusive, alguns quebraram os cordões de proteção para agredir os militantes antifascistas, tanto que os fascistas chegaram a agredir um cinegrafista da Mídia NINJA.
segunda-feira, 24 de março de 2014
Questão racial e o movimento negro
A dominação racial e a opressão aos negros no
Brasil
Os
revolucionários em todo mundo, sobretudo no que concerne a lutas anticoloniais
e anti-imperialistas, sempre estiveram intrinsecamente ligados nas lutas de
emancipação dos povos de cor, que foram “redobradamente” espoliados
pelas elites coloniais e imperialistas.
Com
o intuito de reforçar uma dominação material, sobre tais classes menos abastadas,
que se configuravam em sua maioria pelos povos de cor, houve também uma forte
dominação racial por parte dos colonizadores, com o intuito de reforçar a
dominação política e econômica sobre tais povos. Na maioria das nações
colonizadas, isso se deu com o povo negro (o continente africano foi o que mais
sofreu e sofre com isto), e é assim que igualmente se deu no Brasil, e por isso
que hoje temos resquícios da colossal opressão nascida em outrora, que aqui
nunca acabou.
Questão feminina e o movimento de mulheres
A situação das mulheres e o principal inimigo das
mulheres trabalhadoras: o patriarcado e a sociedade de classes.
Dentre
todos os desprivilegiados, a mulher, ao longo da história, esteve entre os mais
humilhados dos seres: tornou-se proletária do proletariado e jamais conheceu
nenhuma experiência emancipatória. Seja nos tempos modernos, seja na Idade Antiga
ou Média, o discurso de inferioridade foi repetido diversas vezes, legitimando
um pensamento criminoso e de ódio.
Nesse
sentido, a mulher proletária sofre uma dupla opressão: é oprimida por ser
mulher e por pertencer à classe trabalhadora esmagada pela classe dominante. As
questões de classe juntam-se, ainda, à questão de raça: não devemos esquecer as
mazelas que atingem mulheres negras em todo o mundo.
Sexualidade gênero e combate a homofobia
1. Introdução: sobre a construção dos estigmas
sexuais e de gênero.
Os
estigmas que envolvem a sexualidade e que alimentam a homofobia se dão por uma
construção histórica ligada aos valores morais de classes dominantes e suas
características de relação. Justificando-se como uma estável ordem natural, e
principalmente divina, essa construção se deu na limitação da sexualidade em
padrão normativo heterossexual e na marginalização de comportamentos que dele
fugissem.
A
partir das reinvidicações pelo livre manifesto e pela ampla representatividade
sexual em meio a sociedade, buscando contestar o padrão e combater o
preconceito e a marginalização (opressões) impostas, foi iniciado um processo
que tem por essência a ‘desconstrução’ das errôneas conclusões trazidas com as
influências fundamentalistas e religiosas. O dialogo sobre a sexualidade está
diretamente ligado ao esclarecimento sobre os conceitos de sexo biológico e a sua
não delimitação na construção da identidade de gênero e orientação sexual.
domingo, 23 de março de 2014
Xenofobia, Etnia e Questão Indígena
A
questão da diversidade cultural apresentada em nosso país é debatida
incessantemente. Um país multicultural e pluralmente constituído sofre também
com as intolerâncias ao estranhamento oriundo de tanta diversidade. A Unidade
Vermelha como organização revolucionária que defende as minorias deve estar
atenta às nuances provindas dessas diferenças.
Como
resultado de nossa colonização e dos muitos povos que passaram pela terra temos
consequências sociais presentes, logo ao passo que temos um maiores territórios
do globo sofremos também pelas diversidades espalhadas por esse território.
Temos diferenças significativas entre as regiões, que tangem características
físicas e culturais marcantes e impossíveis de serem ignoradas, e que chegam a
trazer tal estranheza a ponto de criar um sentimento separatista por não se
sentir incluso dentro do que entendido como cultura brasileira.
sábado, 22 de março de 2014
Marcha antifascista em Campinas (SP)
Em Campinas, neste dia 22 de março, houve ato de repúdio e resistência a um movimento enterrado pela história, mas que falidamente é resgatado pelo mundo: o fascismo!
Cerca de 40 militantes revolucionários ocuparam as
ruas e avenidas de Campinas, no interior de São Paulo, em total repúdio ao
golpe e ao regime militar, como o fascismo e todas as doutrinas que visam à
manutenção do imperialismo e do poder das elites pela via violenta.
Esta marcha antifascista foi convocada no Largo do
Rosário para repudiar não somente o golpe e regime militar antinacional, mas
também repudiar veementemente qualquer manifestação de retorno do movimento
fascista, como o que ocorre na Ucrânia.
Unidade Vermelha se integra ao ENMUP!
Nós, da Unidade Vermelha,
lutamos por uma educação livre da alienação do Capital, e entendemos
como fundamental a luta por uma educação livre e emancipadora, onde a
Universidade possa ser um espaço onde novas formas de pensar e fazer
estejam em sintonia dialética com nosso povo, em uma relação de
aprendizado recíproco.
Sendo assim, declaramos nosso apoio e participação ao Encontro Nacional de Movimentos em Luta por uma Universidade Popular (o ENMUP), que ocorrerá entre os dias 14 e 17 de Agosto em Fotaleza (Ceará).
À Unidade!
Sendo assim, declaramos nosso apoio e participação ao Encontro Nacional de Movimentos em Luta por uma Universidade Popular (o ENMUP), que ocorrerá entre os dias 14 e 17 de Agosto em Fotaleza (Ceará).
À Unidade!
sexta-feira, 21 de março de 2014
21 de Março, Dia Internacional de luta contra a discriminação racial.
No dia 21 de Março de 1960, ocorreu na cidade de
Sharpeville, na província de Gauteng, na África do Sul, um protesto, realizado
pelo Congresso Pan-Africano (PAC). O protesto pregava contra a Lei do Passe,
que obrigava os negros da África do Sul a usarem uma caderneta na qual estava
escrito aonde eles poderiam ir. Cerca de vinte mil manifestantes reuniram-se em
Sharpeville, uma cidade negra nos arredores de Johannesburg, e marcharam calmamente,
num protesto pacífico. A polícia sul-africana conteve o protesto com rajadas de
metralhadora. Morreram 69 pessoas, e cerca de 180 ficaram feridas.
Devido a esse ocorrido dia 21 de março é adotado como dia
internacional de luta contra a discriminação racial. Mesmo depois de 50 anos do
ocorrido, negros e negras continuam rotineiramente sendo massacrados pelo o
sistema em que vivemos, um sistema racista que propaga uma falsa ideia de
‘democracia racial’ para continuar propagando sua dominação sobre o povo pobre
e negro.
terça-feira, 18 de março de 2014
O Estado burguês e suas táticas de manutenção do acirramento irreconciliável das classes – A criminalização dos movimentos sociais.
A Unidade Vermelha – Organização
Revolucionária Nacional-Libertadora – vem, por meio desta, manifestar sua
indignação frente a criminalização antidemocrática dos movimentos sociais e
seus lutadores, promovida pelos órgãos de repressão do aparato burguês em nossa
sociedade.
É fato conhecido de
todos que, desde os eventos ocorridos em Junho e Julho do ano de 2013, as
instituições burguesas agem de forma ditatorial em busca de hostilizar,
desmoralizar, perseguir e criminalizar militantes das causas sociais. Não
obstante, desta vez, em seu desespero, o aparelho burguês apelou de maneira tão
chocante e covarde que pôs em cheque qualquer resquício de sua moral – já
nefasta e corroída ante a visão dos populares: um inquérito político carregado
de ideologia, abrindo mão de qualquer base jurídica, cujo objetivo puro e
simples fora sepultar as lutas sociais de igualdade classista, que só crescem
em Porto Alegre graças a atos combativos de vanguarda popular do Bloco de
Lutas. Este que luta somente – e tão somente – com o único intuito de
emancipação do proletariado – a alma de toda sociedade – pelos seus plenos
direitos e, dentre tais direitos, ter um transporte feito para seu desfruto,
oferecendo qualidade e eficiência – atributos estes que estão longe de serem
sanados pela aliança entre a prefeitura e a máfia que controla o transporte na
capital.
quarta-feira, 12 de março de 2014
Nota da Unidade Vermelha em solidariedade a greve dos operários do Comperj.
A Unidade Vermelha vem a publico prestar
solidariedade máxima aos operários da Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de
Janeiro) que completaram 34 dias de greve nessa segunda-feira (10), quando a
categoria fez uma assembleia com mais de 20 mil operários e, por unanimidade,
manteve essa árdua batalha contra os exploradores nacionais.
O sindicato (Sinticon) é filiado a CUT, que
desde o inicio da greve não fortaleceu e sequer apoiou o movimento grevista;
inclusive, na segunda-feira (10) apresentou uma proposta para encerrar a greve.
Mas a combatividade e a unidade dos trabalhadores em continuar a luta em defesa
das suas reivindicações fez com que a categoria rejeitasse a proposta indo à
decisão contrária a direção do sindicato e manteve a greve.
As empresas continuam de forma nojenta e
intransigente mantendo a proposta de 7% de reajuste e ainda não realizaram o
adiantamento do salário dos operários. Os governantes e a burocracia sindical,
como de costume, se aliam com o patrão ao não mexer um dedo em relação aos
abusos praticados contra os grevistas e sequer tomam qualquer reação em relação
a liminar que as empresas conseguiram considerando a greve ilegal.
domingo, 9 de março de 2014
Por um movimento estudantil popular, classista e combativo!
"Ou os estudantes se identificam
com o destino de seu povo, como ele sofrendo a mesma luta, ou se dissociam do
seu povo e, nesse caso, serão aliados daqueles que exploram o povo"
(Florestan Fernandes).
Cumpre-se dentro do dever de
Organização Nacional Libertadora não só o apreço a situação de preparação das
massas laborais a revolução, mas na conscientização de qualquer segmento que
venha a contribuir com essa, a universidade não deixa então de estar inserida
nisso. Mister iniciarmos então o debate sobre modos de ingressar como
organização revolucionária dentro desses meios.
Afirma-se desde então a necessidade de entendermos a estratégia que é a Universidade Popular (UP) e o diferencial que ela pode nos trazer como organização política revolucionária e a cima de tudo de destaque perante os outros grupos políticos atuantes nesse meio.
Assim como no âmbito da política eleitoral a nível executivo e legislativo, o movimento Estudantil é levado dentro das mesmas amarras das políticas ultrapassadas e oportunistas o que é nosso deve combater.
quinta-feira, 6 de março de 2014
Nota da Unidade Vermelha - RJ em apoio à Greve dos Garis
A Unidade Vermelha
vem por meio desta nota declarar total apoio e solidariedade aos garis em greve
desde 1° de março, após sucessivos protestos e reivindicações da classe desde o
réveillon do ano passado, quando setores mais avançados puxaram os primeiros levantes.
Mas, como já estamos acostumados a ver,
o sindicato nega a greve e justifica tal ação anti-classista dizendo que apenas uma ‘’minoria
inconsequente e revoltosa’', que "não representa a categoria" está em
greve.
Também não é de hoje que os governos e a imprensa tentam passar para a
população que todo levante popular no Rio de Janeiro não passa de uma minoria
sem legitimidade, marginal e etc. Há tempos que os lutadores populares são
taxados de ‘’vândalos’’ ‘’bandidos’’ e etc.
quarta-feira, 5 de março de 2014
Um ano sem ti, Comandante!
Quem
dera a Unidade Vermelha, neste 05 de março, fazer um desfile cívico tal como
ocorrerá em Caracas: Convocado pelo Presidente Maduro, haverá um desfile
cívico-militar em Caracas, para marcar um ano da morte do Comandante Hugo
Chávez.
"Chávez
entrou para a história como o reivindicador de Simon Bolívar e o transformou em
povo, em presente e em futuro da pátria", disse Maduro, com toda a razão.
Chávez foi e sempre será um grande líder latino-americano, figurando ao lado de
nomes como Chê Guevara, Fidel Castro e Manuel Marulanda Vélez. Com firmeza
revolucionária liderou o governo popular da Venezuela, tendo o
anti-imperialismo e a construção do socialismo como ordem do dia. Em nenhum
momento recuou diante das investidas norte-americanas, e durante todos seus
anos a frente dos trabalhadores venezuelanos propôs e trabalhou incansável no
intuito de levantar uma unidade latino-americana, uma América Latina livre dos
cretinos do norte!
Nota da Unidade Vermelha sobre a tensão militar entre Rússia e Ucrânia
A Unidade Vermelha vem por meio desta nota se posicionar acerca da tensão militar
que está ocorrendo no leste e sul da Ucrânia, e acerca do movimento golpista
que derrubara o presidente Viktor Yanukovych e instalara um governo de verniz nazifascista.
Para se posicionar acerca da situação atual da Ucrânia, é necessário implicar alguns questionamentos: Apoiar ou não apoiar o envio de soldados russos para a Crimeia? A Crimeia é um local estratégico para a Rússia, não somente, mas um local com formação étnica majoritariamente russa, e o próprio Governo da Crimeia autorizou uma mobilização militar na região, para garantir sua soberania.
Para se posicionar acerca da situação atual da Ucrânia, é necessário implicar alguns questionamentos: Apoiar ou não apoiar o envio de soldados russos para a Crimeia? A Crimeia é um local estratégico para a Rússia, não somente, mas um local com formação étnica majoritariamente russa, e o próprio Governo da Crimeia autorizou uma mobilização militar na região, para garantir sua soberania.
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