“Pretender combater o imperialismo sem combater inseparavelmente
o oportunismo não passa de fraseologia oca”.
V. I. Lenin
A greve dos profissionais da educação que durou cerca de 45 dias
teve seu fim decretado em 27/06 na assembleia unificada da categoria que durou
cerca de seis horas. Ano passado, os professores protagonizaram uma greve
combativa com forte adesão e vigorosas manifestações por toda a cidade, tal
mobilização fortaleceu e criou condições materiais para a atual paralisação, ja
que o Estado não cumpriu com as exigências acordadas (a portas fechadas com a
direção pelega, bom lembrar).
![]() |
Assembleia geral golpeada por pelegos. |
E foi nesse clima que ocorreu a Assembléia Unificada que
decretou o fim da greve, assembléia esta puxada em caráter de urgência com o
único objetivo de por fim à mobilização na copa (a assembléia estava marcada
para o dia 6, portanto esta foi em caráter extraordinário), com tantos golpes e
discursos conciliadores por parte da esquerda "de oposição" (PSTU,
PCB e setores do PSOL) e dos governistas (PT-PMDB) com direito a miliciano e
capanga da CUT se passando por professor para fazer número nas votações. O que
vimos na assembléia foram centrais que se dizem "revolucionárias",
como a UC (PCB) e a CSP-CONLUTAS (PSTU/PSOL) votando pelo fim da greve no meio
de um recesso, sem nenhum ganho para a categoria e no meio de um processo de
demissão dos grevistas! É inacreditável que essas organizações se digam de
esquerda, porém na pratica façam alianças com os setores mais reacionários.
Nosso total repúdio aos setores conciliadores e oportunistas,
organizações que compõem há anos a direção do SEPE e em todo esse tempo vem
atrasando a luta da categoria e se encastelando no sindicato.
A postura de tais setores não é novidade, mais especificamente a
CSP-CONLUTAS, conhecida central pelega e oportunista, que atuou como legítima
quinta coluna do Estado nas greves dos metroviários de São Paulo e Rio, e mais
notadamente na combativa greve dos rodoviários cariocas, o que comprova que se
trata de uma politica hegemônica semelhante as das centrais governistas e
reacionárias!
Porém mesmo com mais essa derrota, nosso balanço é positivo,
pois mostra o profundo amadurecimento e acumulo político da categoria desde a
greve do ano passado. A greve terminou, mas a luta não cessa e mesmo com todo
intransigência dos governos e do Judiciário continuamos a resistir.
A Unidade Vermelha do Rio de Janeiro saúda a brava resistência
dos Educadores em Luta e disponibiliza ao máximo sua militância em defesa da
classe trabalhadora, inclusive marcando presença na assembléia e em outras
atividades da categoria.
Viva a luta da classe trabalhadora!
Abaixo o oportunismo! Por uma direção classista no SEPE!
Viva a luta independente e combativa!
Abaixo o oportunismo! Por uma direção classista no SEPE!
Viva a luta independente e combativa!
À Unidade!
27/06/14
- Subcomandante
Léo/Comandante Koba.