Uma grande festa tomou
conta do país com o anuncio que o Brasil seria sede da vigésima edição da Copa
do Mundo. Seis anos depois, o cenário que encontramos não é um dos mais satisfatórios.
Sabemos que o evento oferece um desenvolvimento passageiro, e que ao final da
Copa de 2014 e as Olimpíadas em 2016, o Brasil cairá de vez na crise mundial.
Obras atrasadas, superfaturamentos, desenvolvimentos que tem prazo de validade.
Entretanto, ainda
existem alguns problemas que os governos precisam resolver. Milhares de
turistas estarão desembarcando no país durante 2014 e 2016, e não é
interessante que eles vejam a realidade brasileira. Os governadores, no papel
de “por a ordem na casa”, desenvolvem as maiores atrocidades contra os
marginalizados desse país. Podemos começar pelas “pacificações” dos morros cariocas,
onde o Sergio Cabral proporciona a “paz” nos morros, acabando com o tráfico e
outras mazelas. Será que por detrás dessas “pacificações” não existe um
interesse de empresas privadas em instalar teleféricos, cinema 3D e transformar
o morro num ponto turístico para assim ter renda? E o que falar das internações
forçadas dos viciados em São Paulo? "Tirem essa escoria da cidade", é o que eles
dizem. "Deixem a cidade limpa para receber os turistas". Será essa uma copa de
todos como diz um comercial de refrigerante?
O que esta acontecendo
no Brasil? Simples, uma verdadeira limpeza higiênica. Primeiro os viciados e
agora os índios! Como se não bastasse, estão tirando as terras dos verdadeiros
donos desse país. O governo maquia a realidade social do país para receber os
turistas. É o típico esconder a sujeira debaixo do tapete. Claro, vai chegar a
hora em que essa bomba vai explodir, e o resultado dessa explosão será o
desemprego, mais viciados nas ruas, violência. É tempo de agir contra esses
eventos que são passageiros e mostrar que temos que resolver problemas maiores
como saúde e educação, não precisamos de eventos esportivos-midiáticos, que cada vez mais
alienam a população enquanto estamos com as necessidades básicas deficientes.
- Da célula Bolívar, Combatente Osvaldo.