quarta-feira, 11 de junho de 2014

Toda força aos metroviários de São Paulo

O governo reacionário, antinacional e antipopular de Geraldo Alckmin (PSDB) mostra mais uma de suas facetas ditatoriais para com a classe trabalhadora brasileira, reprimindo e não negociando com os metroviários de São Paulo, que lutam, através de greves e mobilizações, por melhores condições de trabalho e de qualidade do serviço do metrô aos demais trabalhadores que dependem do serviço, após o descaso iminente do atual governo. Mesmo depois de ter sido anunciado o estado de greve há duas semanas antes desta última, o governo tenta a todo custo condenar a legitima paralisação dos metroviários, junto com a mídia antinacional que tenta fazer com que o povo crie aversão cultural à greves. Porém, o povo sabe quem está do seu lado e não está.

Nas primeiras negociações, os metroviários propuseram que caso eles deixassem as catracas livres para a população, eles trabalhariam de graça, e não haveria mais o estado de greve. Entretanto, o governador recusa a proposta, e pior: chama a PM fascista para coagir funcionários de escritório a furarem a greve e controlarem os trens, deixando a população a mercê de operadores não qualificados, colocando os usuários em extremo risco (mostrando exatamente o papel da Polícia brasileira: guardar e servir aos interesses do monopólio). Não obstante a isso, o poder judiciário, poder mais reacionário da esfera pública e com menos participação popular, declara que a greve totalmente legítima é ilegal, indo contra o direito constitucional de greve. 

Nada mais se poderia esperar da justiça burguesa. Após 5 dias de greve, é convocado um ato de manhã na Estação Ana Rosa com diversos movimentos sociais e demais apoiadores da greve, e instantes antes do ato se iniciar a mobilização, a Polícia Militar, cumprindo o seu papel de capachos do monopólio, joga bombas de gás na estação com metroviários e sindicalistas dentro e prendem 13 metroviários. Não contentes com isso, o governo demite 60 funcionários, e ameaçam inúmeros outros de demissão por justa-causa, atos que apenas acirra os nervos dos metroviários grevistas e aumenta a tensão, assim também, aumento a luta.

Essas atitudes do Estado perante às reivindicações populares apenas evidenciam que, quando há acirramento da luta nacional contra os monopólios, o Estado brasileiro não consegue esconder seu caráter ditatorial e serviçal dos inimigos do povo brasileiro, como se mostra nessa greve e em outras que eclodiram no país nesse período de forte mobilização das massas. As massas brasileiras mostram que podem exigir o poder para si, construindo o poder popular com os meios necessários. Os metroviários de São Paulo mostram sua força, e mais que isso, mostra que Não Tem Arrego!

Pela catraca livre! 
Pela reinserção dos metroviários demitidos! 
Pela liberdade dos metroviários e militantes populares, presos políticos! 
Contra a repressão da Polícia Fascista, brinquedos armados do Estado e do monopólio!